Diretor comercial da Frigol, Pedro Bordon diz que embargo no final de 2021 e consumo em alta na China alavancaram exportação de carne.
O embargo à carne brasileira em setembro de 2021 e a saída da China do lockdown provocado pela epidemia da Covid 19 alavancaram as exportações da Frigol em 2022.
A análise é do diretor comercial da Frigol, Pedro Bordon, em entrevista exclusiva ao Acontece na Região feita por internet na semana ada.
“Na retomada, final de dezembro de 2021 e início de 2022, esse volume acumulado ajudou a alavancar o total de 2022, que foi um ano muito melhor em termos de volume e de preço também porque o mercado da China estava saindo de um período longo de lockdown”, explica Bordon.
Com maior volume de vendas, a Frigol ajudou a alavancar os dados da região de Bauru que em 2022 bateu o recorde histórico com R$ 4,2 bilhões em exportações.
E Lençóis Paulista ajudou a puxar este índice com R$ 1 bilhão em exportação. A Bracell respondeu por R$ 800 milhões, sendo que 80% da celulose exportada também foi para a China.
Frigol exporta para mais de 60 países
A Frigol exporta para mais de 60 países, mas tem 3 mercados principais: a China em primeiro lugar, depois Israel e a Europa. O mercado da África também merece destaque.
“Nosso segundo mercado hoje é Israel que é um mercado extremamente complexo já que são poucas as plantas frigoríficas aprovadas devido a complexidade que existe na produção. E como terceiro, em nível de importância de volume, o mercado europeu”, destaca do diretor comercial da Frigol.
Com presença forte no Oriente Médio, a Frigol busca firmar laços comerciais com Indonésia, Singapura, Malásia e Filipinas.
E praticamente toda a exportação da Frigol, seja da planta de Lençóis Paulista ou do Pará, já que o frigorifico tem unidades em São Félix do Xingu e Água Azul do Norte, sai do Brasil pelo Porto de Santos.
Confira a entrevista completa: