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Escola sem Celular: Impactos e Desafios na Educação

A proibição do uso de celulares em escolas públicas e particulares já é uma realidade. A nova lei, que restringe o uso dos aparelhos durante o período escolar, gera debates sobre seus impactos na aprendizagem, no comportamento dos alunos e na rotina dos professores.

Na Série Escola sem Celular, o Acontece na Região entrevistou educadores para falar sobre o tema. Psicóloga especializada em educação, Silmara Ferreira, que destacou a necessidade de diálogo e adaptação para lidar com essa nova fase.

Silmara Ferreira explica que o uso excessivo do celular já vinha sendo percebido como um problema dentro das escolas, impactando negativamente o desenvolvimento cognitivo e social dos alunos. Segundo ela, crianças e adolescentes estão cada vez mais dependentes da tecnologia, o que prejudica habilidades essenciais para a vida adulta.

“O celular trouxe muitas facilidades, mas, ao mesmo tempo, fez com que algumas regiões do cérebro deixassem de ser estimuladas. Por exemplo, quando um aluno copia um conteúdo da lousa, ele ativa muito mais conexões cerebrais do que simplesmente tirando uma foto. Com isso, percebemos um declínio no desenvolvimento intelectual das novas gerações”, explica a psicóloga.

Além do impacto cognitivo, o uso excessivo do celular também interfere nas relações interpessoais. Antes, alunos mais tímidos precisavam enfrentar desafios sociais no ambiente escolar, enquanto hoje muitos preferem se refugiar nas telas. “Vemos jovens entrando no mercado de trabalho com formação técnica, mas sem habilidades sociais para lidar com desafios e frustrações”, alerta Silmara.

Veja também a entrevista com a Doutora em Educação, Clarice Garcia.

Como os alunos devem reagir à nova regra?

A retirada do celular da rotina escolar pode ser um choque para muitos estudantes, especialmente aqueles que nasceram na era digital. Para alguns, a mudança será tranquila, mas para outros pode gerar grande sofrimento e até crises de ansiedade.

“A tecnologia não é uma vilã, mas o seu uso excessivo tem causado prejuízos. Precisamos ensinar os alunos a entender os motivos da proibição e os impactos que o celular tem em sua vida. Quando eles compreendem, a aceitação se torna mais fácil”, afirma Silmara.

A especialista também destaca que o professor terá um papel essencial nesse processo. Além de fiscalizar o cumprimento da lei, ele precisará lidar com os desafios emocionais que a mudança pode trazer. “O ideal é que os professores sejam preparados para agir com empatia, compreendendo que alguns alunos terão mais dificuldade em se adaptar”, pontua.

O papel da família na adaptação dos alunos

A participação da família será fundamental para que a proibição do celular nas escolas funcione de maneira eficaz. Silmara alerta que, muitas vezes, os próprios pais não percebem os riscos do uso excessivo da tecnologia dentro de casa.

“Antes, os perigos estavam na rua. Hoje, eles estão dentro do quarto, na tela do celular. Muitos pais acham que os filhos foram dormir, mas na verdade eles am a madrugada conectados, prejudicando o sono e o desempenho escolar”, destaca.

Por isso, a conscientização precisa ir além da escola, envolvendo toda a sociedade. “Não adianta impor a lei se dentro de casa os pais não a respeitam. É preciso diálogo e informação para que todos compreendam os benefícios dessa mudança”, enfatiza a psicóloga.

Silmara Ferreira reforça que, mais do que uma imposição, a nova lei deve ser vista como uma oportunidade de reflexão sobre a relação das novas gerações com a tecnologia.

“Precisamos enxergar essa mudança como uma chance de fortalecer as conexões humanas e melhorar a qualidade do aprendizado. O mundo não voltará a ser como antes, mas podemos encontrar um equilíbrio entre a tecnologia e o desenvolvimento saudável das nossas crianças e jovens”, finaliza.

Confira a entrevista?

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