Subproduto da soja produzido pela vai se transformar em glicerina bidestilada na fábrica da Buckminster em Macatuba.
A Buckminster transforma a glicerina bruta proveniente da soja em glicerina bidestilada e refinada. O novo produto é utilizado em empresas de fármacos, cosméticos e alimentos.
A sociedade vai garantir para a Buckminster a matéria-prima para a produção da glicerina bidestilada e a vai deixar de vender a glicerina bruta como um subproduto.
“A é uma parceira de longo prazo já que é nosso fornecedor há 14 anos e desde 2018 se tornou nosso cliente e, por isso, os negócios foram se fortalecendo e fizemos essa sociedade, mas estamos aguardando a aprovação do CADE”, diz Moisés Simões, diretor da Buckminster em entrevista completa ao Acontece na Região.
A é uma das maiores processadoras de soja do Brasil e dentre suas atividades produz o biodiesel em 2 unidades, uma em Joaçaba (SC) e a outra em Rondonópolis (MS).
No processo do biodiesel, a glicerina bruta é retirada e se transforma em um subproduto que a comercializa no mercado nacional, onde a Buckminster é sua cliente, e a outra parte é exportada.
“A tem um subproduto que é a glicerina bruta e que é a nossa principal matéria-prima. Com a associação, vamos ter um produto nobre em casa e desta forma a Buckminster fecha esta rota com a verticalização”, acrescenta Moisés Simões.
Buckminster vai dobrar produção com nova fábrica
Além da sociedade com a , multinacional americana e uma das gigantes do Agronegócio, a Buckminster está prestes a colocar em operação a fábrica 3 e dobrar a produção de glicerina bidestilada.
“Hoje nós produzimos 2,5 mil toneladas por mês e quando a fábrica nova estiver em operação vamos produzir 4,5 mil toneladas de glicerina bidestilada por mês. E isso não é previsão, é uma produção efetiva mesmo”, destaca o diretor da Buckmintser.
Fundada em Macatuba em 1999, em 2005a empresa inaugurou a fábrica 1 e no ano de 2011 entrou em operação a fábrica 2. A nova planta teve início em agosto de 2021 e entra em operação neste mês de novembro.
A Buckminster exporta entre 30% e 40% da produção e o restante fica no mercado interno, nas indústrias farmacêuticas, de cosméticos e de alimentos.
“Perpetuando essa associação com a , nós temos grandes possibilidades de aumentar nossa participação no mercado interno, já que termos a garantia da matéria-prima dentro do nosso site”, finaliza Simões.
Confira a entrevista completa:
